A Caralluma fimbriata é uma planta bastante conhecida e
consumida na Índia, onde é utilizada como supressor de
apetite durante os longos períodos de caça. Considerado um
cacto suculento comestível, que cresce de forma
selvagem na Índia, plantado como arbustos na beira de
estrada ou como divisa de jardins.
Muito procurado atualmente, principalmente por mulheres preocupadas
com peso, a Caralluma fimbriata é um fitoterápico que não possui
muitos estudos científico comprovando seus efeitos como supressor de apetite, e
nem mesmo quais são os efeitos colaterais do seu uso indiscriminado.
Há
apenas um estudo realizado com humanos, onde indivíduos de 25 a 60
anos, acima do peso considerado ideal (IMC acima de 25kg/m²) e sem
doenças crônicas foram acompanhados durante 60 dias. Os indivíduos não
utilizaram nenhum medicamento para emagrecer, somente cápsula com 500mg de extrato
seco de Caralluma fimbriata duas
vezes ao dia, somando 1g/dia. No começo do estudo os indivíduos receberam
orientações dietéticas e de atividade física, visando uma perda ponderal de 5 a
10% do peso corporal durante o acompanhamento. Os pesquisadores constataram que
houve uma significativa redução na circunferência de cintura, além de um aumento
na saciedade e uma redução na compulsão alimentar e na sensação de fome.
Nesse mesmo estudo, os pesquisadores relataram poucos efeitos
colaterais, que ficaram limitados somente ao começo do estudo, quando
os indivíduos relataram sintomas envolvendo o trato grastrointestinal, como
distensão abdominal, flatulência, constipação e gastrite. Porém, esses sintomas
estavam presente tanto no grupo que recebeu o extrato de Caralluma fimbriata quanto no grupo que
recebeu maltodextrina (ou seja, placebo).
Além do seu efeito na redução do apetite, a caralluma teria também
um efeito na diminuição da vontade de comer doces. Além de agir
mantendo a carga glicêmica estável, auxiliando assim na
diminuição da circunferência de cintura, ou seja, diminuindo a gordura
abdominal, que estaria ligada ao risco aumentado de doenças cardiovasculares,
diabetes, hipertensão e outras doenças crônicas.
Sendo assim, o importante é que se houver o consumo de
fitoterápicos manipulado, que seja na quantidade correta recomendada por seu médico ou nutricionista. Também vale
ressaltar que o uso da caralluma é permitido somente na forma de extrato
seco. A única
forma autorizada do produto é a manipulada, que só pode ser vendida por
farmácias registradas na vigilância sanitária e com prescrição de um
profissional habilitado.
Fica a Dica!
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